(Por Jorge Medina)

A equipe do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam) realiza nesta quarta (27) e quinta-feira (28), das 8 às 12 horas, um mutirão para o teste da orelhinha. A ação vai acontecer no Ambulatório 4 e é aberta ao público, sendo realizado em bebês com, no máximo, 120 dias de vida.

O teste é um exame no qual é colocado um pequeno fone na orelha do bebê que emite sons de baixa intensidade e registra as respostas que a orelha produz. Desta forma é possível fazer o diagnóstico de problemas de surdez nos recém-nascidos. O objetivo é verificar e detectar problemas auditivos nos bebês e antecipar o seu tratamento.

O teste não oferece risco e é realizado com a criança dormindo ou amamentando, de preferência nas primeiras 48 horas de vida. Ele é indolor, não tem contra-indicações, não utiliza nenhuma sedação e dura, em média, entre três e cinco minutos.

A audição é um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo dos recém-nascidos. Qualquer distúrbio na audição pode dificultar a criança a receber de forma correta as informações sonoras, que são essenciais para o desenvolvimento da fala e da linguagem. Uma criança com problemas de audição, e consequentemente, de linguagem, tem seu relacionamento afetado na família, na escola e na sociedade.

Mais informações pelos telefones 3335-7167, 3335-7548 e 9876-0388.

Fonte
 
O Ministério da Saúde alerta a todos os profissionais de saúde, da rede pública e privada, quanto ao cenário epidemiológico atual da coqueluche no Brasil e no mundo, e recomenda às equipes de vigilância epidemiológica das Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde para:

- Notificar e investigar, imediatamente, todos os casos (suspeitos e confirmados), com vistas ao diagnóstico precoce, tratamento adequado e adoção de medidas de controle oportunamente;

- Realizar a quimioprofilaxia, conforme preconizado no Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, nos contatos próximos, imediatamente após a suspeita do caso, com o objetivo de evitar a disseminação da doença.

- Realizar coleta de secreção de nasofaringe para realização de cultura e ou PCR, seguindo os procedimentos preconizados pelo Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde quanto à coleta, ao transporte e ao acondicionamento do material clínico, para o êxito do isolamento e identificação do agente etiológico;

- Avaliar rotineiramente as coberturas vacinais dos menores de seis anos com as vacinas pentavalente e DTP, assim como implementar estratégias de vacinação quando necessário (caso a cobertura vacinal seja inferior a 95%);

- Em situação de surtos de coqueluche, deverão ser encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz (IAL/SP), para validação e caracterização de cepas, 100% das amostras positivas e 10% das negativas processadas por cultura pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN).

Leia o texto completo em: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/9243/785/ministerio-da-saude-alerta-sobre-a-situacao-epidemiologica-da-coqueluche-no-brasil.html